quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A brisa da noite fria.


















E a noite se cria silenciosa, indefinida,  descontente, intranquila.
em passos vazios numa busca inconformada, entristecida
de poder alcançar o que ainda sobrou.
Brisa inconstante que esfria a alma,
bate e revolve todos os segredos,
atrevidos, descomprometidos, esquecidos ali.
Colhendo os louros das lembranças esmorecidas,
das risadas incontidas, das palavras acolhidas,
dos amores vividos  e da fe que se tinha
nas horas amanhecidas.

(Ana Claudia Lara)


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Abçs e sorrisos ✌
Ana Cláudia Lara