
E a noite se cria silenciosa, indefinida, descontente, intranquila.
em passos vazios numa busca inconformada, entristecida
de poder alcançar o que ainda sobrou.
Brisa inconstante que esfria a alma,
bate e revolve todos os segredos,
atrevidos, descomprometidos, esquecidos ali.
Colhendo os louros das lembranças esmorecidas,
das risadas incontidas, das palavras acolhidas,
dos amores vividos e da fe que se tinha
nas horas amanhecidas.
(Ana Claudia Lara)