No silencio, ao vento sem rumo,
sensação desprovida sem eira, sem prumo.
O sangue latejante pulsa inquietante,
te pressinto e me sufoco em seu ar cortante
quando sua alma me busca e me chama.
Eu, sem te renegar, vou ao teu encontro
como se decifrasse feridas dessa vida insana,
de vidas esculpidas por palavras, gestos, sonhos
expressos em encontros e desencontros...
Redemoinho de todos nós.
E o seu líbito ora desprovido, ora entorpecido,
cujo agouro me vem, transpassa e toca.
( AC. Lara)
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Abçs e sorrisos ✌
Ana Cláudia Lara